A banalidade das COISAS... até das que nunca deveriam ser banais...

Massacre de Columbine disponível em jogo virtual

Sete anos depois, o massacre do liceu de Columbine ainda dá que falar. A existência de um jogo que permite realizar o crime, que culminou com a morte de vários estudantes, está a causar polémica entre os pais das vítimas.

O massacre do liceu de Columbine, no Estado norte-americano do Colorado, foi transformado em videojogo.
Denominado Super Columbine Massacre RPG, o título permite a dois jogadores personificarem Eric Harris e Dylan Klebold, dois colegas da escola que, a 20 de Abril de 1999, assassinaram doze estudantes e um professor, e feriram 20 pessoas, antes de se suicidarem.
O jogo está disponível para download desde o ano passado, mas só agora começa a popularizar-se.

Embora não contenha imagens das vítimas, o jogo reproduz algumas cenas reais do crime, e em certos aspectos parece parodiar a questão da violência entre os jovens.

Á semelhança de outros títulos polémicos, como Postal, os jogadores podem utilizar armas e explosivos para causar o pânico entre os transeuntes.
Após os suicídios, os protagonistas vão parar ao inferno, onde continuam a sua marcha de terror, desta vez entre demónios.
Na fase final, os dois adolescentes encontram-se com o filósofo alemão Friedrich Nietzsche, um crítico da cultura ocidental, da religião e dos valores morais, que lhes entrega um exemplar de uma das suas obras literárias mais controversas, Ecce Homo .

Entretanto, alguns dos pais das vítimas da tragédia já manifestaram a sua indignação face à existência deste jogo.
O seu criador, que dá pelo nome de Columbin, explicou que o seu objectivo é promover o diálogo sobre a chacina ocorrida há sete anos atrás.
Até ao momento, o título já conta com mais de 10 mil downloads.