quarta-feira, agosto 23, 2006

Alguém viu bem as COISAS e diz que...

Destruição deliberada de infra-estruturas civis
Amnistia acusa Israel de crimes de guerra
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A Amnistia Internacional (AI) acusou esta quarta-feira Israel de ter atingido deliberadamente alvos civis durante a campanha militar desencadeada no Líbano entre 12 de Julho e 14 de Agosto contra a guerrilha do Hezbollah, adiantando que o estado judeu pode ser acusado de crimes de guerra.

Num estudo cujas conclusões foram hoje publicadas, a organização humanitária não-governamental alega que Israel levou a cabo uma política de destruição deliberada das infra-estruturas civis libanesas, nomeadamente milhares de habitações, inúmeras pontes e estradas, depósitos de combustíveis e de água.

De acordo com as conclusões do estudo, a destruição das infra-estruturas civis fazia parte da estratégia militar israelita no Líbano não tendo resultado de danos colaterais causados pela legítima persecução dos objectivos militares. Estas conclusões vêm reforçar os argumentos a favor de uma investigação por parte das Nações Unidas às alegadas infracções do direito internacional humanitário cometidas tanto pelo Hezbollah como por Israel durante o conflito no Líbano.
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No seu relatório, a AI afirma que Israel não só destruiu armazéns de alimentos, como bloqueou deliberadamente colunas de veículos com ajuda humaniária, impedindo ainda o funcionamento de hospitais e serviços públicos, como o abastecimento de água e fornecimento de electricidade, para forçar as populações a abandonarem as suas residências.

“Israel alega que os ataques contra infra-estruturas foram legítimos, mas isso é manifestamente falso. Muitas das agressões referidas no nosso relatório são crimes de guerra, como ataques indiscriminados e desproporcionados. Há claros indícios de que a destruição massiva de centrais de energia e de depósitos de armazenamento de água, assim como de infra-estruturas de transporte, imprescindíveis para a distribuição de alimentos e outro tipo de ajuda humanitária, foi intencional e fazia parte de uma estratégia militar”, assinala a AI, defendendo que as vítimas civis de ambos os lados merecem justiça e têm direito a uma reparação dos danos sofridos.

Fonte


Nota: Atirem-me com o holocausto aos ... COISOS

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