COISAS de parvos... ou talvez não.
Já se adivinhava que a era dos "sem fios" estava para durar, mas um inventor americano, de 52 anos, decidiu levar esta ideia mais longe, e acaba de patentear uma corda de saltar, sem corda.
Lester Clancy acabou com o drama de tropeçar enquanto se salta à corda. Este inventor de 52 anos, natural do Ohio, acaba de patentear uma corda de saltar, sem corda.
O "brinquedo", que o autor assegura ser ideal para os mais desajeitados, apresenta dois manípulos com uma bola no interior que, ao serem rodados, estimulam a força centrífuga, criando a ilusão de haver uma corda.
Se a ideia é manter a boa forma, esta invenção tem os benefícios tradicionais, reduzindo substancialmente os riscos de queda. Resta saber se o artefacto é suficientemente sofisticado para recuperar o hábito, cada vez mais em desuso.
Clancy, que trabalha na lavandaria de uma prisão estatal, considera que o seu invento é perfeito para usar em prisões e hospitais psiquiátricos, onde o risco de suicídio por enforcamento é grande.
A ideia em que matutava desde 1988 foi agora patenteada pelo Escritório de Patentes dos Estados Unidos, com o número 7037243.
Para já, o "engenhocas" continua à procura de investidores para materializar a sua invenção, mas com a atenção que já recebeu em blogs e publicações, não se admire se um destes dias encontrar a "corda sem corda" no seu ginásio. Se assim for, salte, ou finja saltar, com o brinquedo que finge ser uma corda.
Mike Ernst, professor universitário de Cinemática na Universidade da Califórnia, em declarações ao jornal Globe and Mail, garante que a ideia não é completamente despropositada.
"Eu acho que é um bocado pateta mas, se de alguma maneira, promove o exercício físico, e incentiva os miúdos a mexerem-se, então sou a favor", afirmou.
"Para saltar precisa de uma corda? Não", acrescentou, salvaguardando que não compraria o artefacto: "Isso posso garantir-lhe. Não sou assim tão idiota". Para se ginasticar não precisa de nenhum manípulo hi-tech, até pode fazê-lo com o suporte de papel higiénico, ironizou Ernst, que ficou a pensar o que aconteceria se tentasse registar a ideia.
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